quarta-feira, 3 de junho de 2009

Conclusão do projecto

O nosso grupo decidiu dividir este relatório em duas partes, a primeira tratará de explicar as actividades deste último período com base nas actividades que se encontram no blogue (ponto a ponto) e a segunda destina-se a explicar o projecto de um modo geral.

Relativamente a este período pensamos que o trabalho correu muito bem a ponto de considerarmos que houve uma evolução a nível qualitativo e quantitativo do trabalho ao longo do ano lectivo. Isto pode ser confirmado através do nosso blogue (http://grupo2ap2008.blogspot.com) no tópico “Diário de bordo (3º Período)” que é constituído por 33 pontos de actividade e no tópico “Tarefas realizadas no 3º Período” cuja constituição corresponde a 45 actividades. Em relação ao diário de bordo gostaríamos de salientar que este esteve alojado no blogue acima mencionado ao longo do ano o que nos facilitou a organização e estruturação do trabalho e do seu desenvolvimento, uma vez que podíamos actualizar e visualizar a informação de uma forma muito intuitiva. O tópico “Tarefas realizadas no 3º Período” também nos foi muito útil para termos uma noção do trabalho que íamos realizando a fim de estabelecer comparações com o trabalho dos restantes períodos.

Outro ponto importante para o nosso trabalho foi a elaboração de um novo fato de dança que um dos elementos do grupo (Sara Duarte) vestiu no dia do festival. Inicialmente tínhamos escolhido um outro tipo de fato, mas acabámos por concluir que este não correspondia aos nossos requisitos. Foi com base nesta situação que contactámos uma costureira profissional que se disponibilizou a elaborar-nos o fato gratuitamente. Associado a este tópico estão as aulas de dança bem como os acessórios necessários para a sua realização. A dança estava dividida em dois tipos, Bharata Natyam e Khatak pelo que um dos elementos do grupo acabou por dançar o estilo Khatak, deixando o outro tipo para uma professora de dança. As aulas de dança foram muito divertidas, mas ao mesmo tempo muito intensas e cansativas pois estamos a falar de um tipo de dança milenar que exige um grau muito elevado de concentração e disposição física. Os acessórios de dança não foram fáceis de encontrar pelo que tivemos que os mandar vir da Índia o que se tornou um pouco dispendioso.

Ao longo deste período realizámos várias reuniões com os membros do Conselho Executivo bem como alguns contactos com entidades e pessoas cuja participação no Festival era bastante relevante. As reuniões com o Conselho Executivo permitiram estabelecer novos objectivos e sugeriram a desistência de outros, uma vez que o avanço do nosso projecto dependia da análise e consequente aprovação dos nossos ideais por parte deste último. De referir ainda que os membros do Conselho Executivo foram muito prestáveis connosco, uma vez que apoiaram grande parte das nossas ideias, chegando mesmo a fazer novas e aliciantes sugestões. Com relação aos contactos estabelecidos confessamos que foi uma das partes menos agradáveis do nosso trabalho pois não tínhamos meios financeiros próprios para realizar as chamadas e faxes enviados daí termos que passar algumas horas, ao longo de uma semana, no PBX da escola a manter conversas que nem sempre estavam de acordo com os nossos objectivos, quer isto dizer que nem sempre tivemos respostas favoráveis por parte das entidades contactadas como é o caso da Associação Lusa de Ioga, da qual falaremos mais à frente neste relatório

Um outro ponto importante foram os locais visitados que consideramos importantes para o projecto como é o caso do café e bar Tuareg, a loja e restaurante Espiral, a Embaixada da Índia e o restaurante da ISKCON. De entre as instituições visitadas apenas tivemos a contribuição dos dois restaurantes que nos facultaram os artigos a expor no Festival em troca de patrocínios aos mesmos. Quanto ao café e bar Tuareg, este não se mostrou interessado em participar no nosso projecto, ponto que também está devidamente explicado no nosso blogue (“Ida ao Tuareg”). Já a Embaixada da Índia mostrou-se bastante favorável ao nosso pedido (álbuns fotográficos, cartazes, entre outros artigos relativos à Índia), mas, por motivos de falta de tempo e dificuldade a chegar à Embaixada, (três tentativas em vão, uma vez que foi bastante difícil chegar ao local via transportes públicos por falta de conhecimento do local) acabámos por não usufruir da sua ajuda.

Por fim, e não menosprezando a quantidade de informação que se segue, faremos um resumo de todos os produtos e sub-produtos do nosso projecto, como por exemplo, visita de estudo, almoço vegetariano, maquete, flyers, site, blogue, documentário e festival.

A visita de estudo foi realizada no dia 11 de Maio e, tal como previsto, o grupo 2A, juntamente com a o resto da turma e o professor de Sociologia Abílio Barroso, deslocou-se a Telheiras e a Alcântara a fim de visitar a Comunidade Hindu de Portugal e o Museu do Oriente. Às 08:30h todos os alunos (excepto o André Machado que apareceu mais tarde) estavam à porta da escola prontos para iniciarmos a visita. A ideia era sairmos da escola às 08:30h para estarmos na Comunidade Hindu de Portugal às 09:15h e assim foi.

Depois de apanhar o metro até ao Campo Grande seguimos para Telheiras no autocarro nº 78 com destino ao Paço do Lumiar (alguns alunos preferiram ir a pé), saindo na penúltima paragem, mesmo em frente ao Templo.

Assim que chegámos um dos elementos do grupo efectuou um breve discurso aos alunos pedindo-lhes para se descalçarem e para fazerem silêncio enquanto estivessem dentro do Templo. De seguida procurámos a Sra. responsável pela visita guiada pelo que a iniciámos por volta das 09:25h. Os alunos entraram no templo (à excepção do Francisco Coelho que argumentou não entrar no Templo por pertencer a outra religião, pedindo a compreensão de todos...) e não perturbaram ninguém, nem fizeram barulho. A visita acabou por volta das 10:00h e foi bastante engraçada, uma vez que ficámos a conhecer outra religião e elementos culturais diferentes dos nossos, talvez por isso os alunos tenham feito bastantes perguntas pertinentes. A explicação da Sra. que nos guiou durante a visita foi muito introdutória o que facilitou a compreensão e atenção do público. Depois da visita terminar e de se esclarecerem algumas dúvidas agradecemos a mesma e seguimos para o Campo Grande com destino a Entrecampos, pelo que, durante esta viagem, pedimos a toda a gente o valor de €2, a fim de organizar o pagamento da próxima visita.

Já neste último local apanhámos o autocarro nº 38 com destino ao Alto de Sto. Amaro (alguns alunos preferiram ir de comboio) com destino a Alcântara chegando lá por volta das 11:15h.
A visita ao Museu do Oriente foi particularmente brilhante porque tivemos a sorte do ter um guia fantástico! O que nós pensámos à partida que ia ser um aborrecimento foi, ao invés, uma experiência muito divertida e enriquecedora. O guia conseguiu prender a atenção dos alunos através de uma visita bastante formal com um discurso quase semelhante ao da nossa idade e entre amigos o que fomentou e facilitou não só a participação dos alunos como também a compreensão dos conteúdos por toda a gente. Nesta visita houve um grande dinamismo entre alunos e guia (uma vez que este ia fazendo várias actividades connosco, desde permitir que nos sentássemos no chão, fazer-nos pensar e expor oralmente o nosso pensamento acerca de qualquer ponto em questão permitindo comparações e conclusões facilmente entendidas, até comparar imagens e deuses expostos no museu a alguns alunos a fim de estes se porem na pele dos deuses e perceberem a história como se fosse algo proveniente deles mesmos) sendo que as dúvidas iam sendo esclarecidas à medida que surgiam. De um modo geral os alunos mostraram-se muito satisfeitos com esta visita de estudo, lamentando a falta de alguns colegas da turma que se ausentaram aquando do fim da primeira visita.

Quando a visita terminou, as duas responsáveis pelo projecto visitaram a loja do museu a fim de descobrirem novas ideias por entre as almofadas e artigos expostos voltando para casa de autocarro com um grupo de alunos, sendo que o outro grupo de alunos se deslocou para casa de comboio.

Ficámos muito satisfeitas com esta visita de estudo, até porque nos permitiu compreender melhor alguns aspectos que estamos a tratar no nosso trabalho e permitiu também que a nossa turma tenha uma ideia do tema do nosso projecto e que fique esclarecida acerca dos vários pontos que também vamos apresentar no dia do festival.

Apesar de o grupo 2B não ter referido na sua apresentação oral do trabalho de Área de Projecto a participação conjunta com o nosso grupo na realização do almoço vegetariano (bem como a palestra levada a cabo no 2º Período), tomámos a liberdade de o referir neste relatório. Relativamente ao almoço, os grupos 2A e 2B finalizaram no dia 29 de Abril de 2009 o projecto que mantiveram em comum o ano inteiro. Nesse dia realizámos um almoço vegetariano na R. Dona Estefânia, 91 a fim de divulgar o vegetarianismo. O almoçou custou 6 euros e incluía sopa de cenoura, almôndegas vegetarianas com molho de tomate, salada com maionese e legumes, bebida e sobremesa (mousse de pêssego).

Esta última fase do projecto correu bastante bem, tudo estava organizado e bem pensado: juntámos o dinheiro necessário até um dia antes do almoço (28/04/09) para que não houvesse falhas no pagamento das refeições, contactámos o espaço para reservar as mesas para cerca de 15 pessoas, pedimos arroz sem côco e mantivemos contacto com o gerente para que nada faltasse. Assim que chegámos pagámos logo as refeições e sentámo-nos à espera da refeição tal como nos haviam dito. Enquanto professores e alunos almoçavam alguns membros do grupo iam tirando fotografias para expor nos respectivos blogues e sites. O balanço final desta actividade foi muito positivo, também graças à colaboração dos nossos professores e colegas a quem, desde já, agradecemos, (Prof. Emanuel Frade, prof. Abílio Barroso, prof. Carlos Chora, Leonor Costa, Catarina Gomes, João Pinho, Bruno Alves, Miguel Ramos, Filipe Pereira, Yin Xiaoke, Rita Ramos).

Neste momento procederemos então ao relatório do nosso festival em si, começando por abordar os subprodutos em que cada elemento explicará individualmente a sua contribuição para cada subproduto, pois não faria sentido haver uma explicação colectiva neste ponto. De acrescentar ainda que naturalmente estarão aqui expressos alguns elementos considerados importantes para a hetero e auto-avaliação dos membros do grupo.

A maquete

Em relação à maquete, esta foi realizada por mim, e foi uma mais valia no dia do festival, permitindo que os visitantes tivessem uma noção de como o espaço se encontrava disposto logo que acedessem ao local.

Esta começou a ser realizada no início do 2º Período, sendo que durante esse tempo elaborei os esboços, fui ao local para tirar uma noção do espaço, das medidas, do número de pilares, da disposição das portas, entre outros elementos lá existentes. No final do 2º Período e restantes semanas do 3º Período antes do festival, procedi a elaboração da própria maquete em K-line, tendo que comprar todos os materiais desde o próprio K-line, cola própria para esferovite, X-actos, réguas, entre outros materiais. Devo confessar que não sendo uma licenciada em arquitectura foi-me dificultada a tarefa de elaborar uma maquete com uma visão tão profissional, acabando mesmo por me cortar várias vezes nas mãos devido a dificuldade e precisão que era necessária. Fiz o meu melhor e na minha opinião foi completamente visível e de fácil compreensão todo o local tornando-se um projecto viável a apresentar no dia do festival.

Inês Veladas

Os flyers

Relativamente aos flyers gostaria apenas de referir que, parecendo que não, deram muito trabalho a fazer. Primeiro que tudo pensei em fazer um flyer, só depois é que pensei que não sabia fazer um flyer. Foi então que iniciei uma pesquisa na internet sobre como usar de forma mais avançada um programa que uso frequentemente, ao nível de edição básica de fotografia, que é o GIMP – GNU Image Manipulating Program. Confesso que me irritei bastante com aquilo porque via as horas a passar, mas não via nenhum resultado! Entretanto, e muito lentamente, começaram a aparecer umas imagens e umas sombras com umas letras disformes que foram ganhando consistência até que, finalmente, apareceu uma espécie de flyer que fui editando aqui e ali, mudando a perspectiva de um lado, realçando a cor do outro, aumentando as letras do outro, fazendo esquadrias do outro para não ficar tudo torto, criando layers para sobrepor imagens e letras a fim de criar todos aqueles efeitos sombreados, redimensionando letras e imagens, cortando de um lado para pôr do outro, apagando e tentando disfarçar com outras ferramentas defeitos de imagem e do próprio flyer...enfim, só aquele programazinho é um mundo! De qualquer forma fiquei muito satisfeita com os resultados porque, apesar de ter sido a primeira vez que tentei fazer uma coisa mais séria, não me parece que tenha ficado nada mal, pelo contrário, era mesmo aquilo que eu tinha em mente. Ao todo elaborei oito flyers, um com o horário do festival e sete com a divulgação do festival, uma vez que nenhum dos que ia fazendo preenchia os meus requisitos. Desses sete flyers escolhi um que está exposto no blogue como o flyer mais funcional.

Sara Duarte

Site

Fazendo apenas uma breve descrição técnica do site gostaria de referir que este último tem sido construído procurando estabelecer uma ligação com algumas características indianas como a cor, os tipos de letra, as imagens e mesmo a simplicidade e ausência de matéria sobreposta que poderia levar a alguma ambiguidade na leitura dos textos. A página inicial foi construída com base nas cores da bandeira da Índia e pretende criar um ambiente apelativo, de fácil e rápida utilização pelos visitantes. O site está alojado em webs.com e foi elaborado em XHTML e CSS válidos o que quer dizer que funciona plenamente em todos os browsers que interpretem HTML de acordo com as regulamentações; ao nível da concepção e tratamento gráfico recorremos à utilização do GIMP (GNU Image Manipulation Program), um editor gráfico opensource usado para processar gráficos digitais e fotografias. Para além disso foi elaborado sem o uso de tabelas por questões de acessibilidade, sendo que o código do site está corrigido de acordo com um validador estrito da W3C (http://validator.w3.org) que é a entidade reguladora das linguagens utilizadas para web design. Secalhar teria sido mais fácil (e bem mais rápido!) criar um site automático ou construído a partir de templates, mas preferi a qualidade no nosso site daí ter criado o um código de raiz o que não torna a página pesada, como acontece com os sites “automáticos” pois , por estarem já feitos, têm coisas desnecessárias o que torna a página mais pesada porque é suposto ir de encontro a todas as necessidades possíveis que nem sempre são precisas. O que acontece é que, na prática, browsers diferentes podem e mostram a mesma página de formas bastante diferentes. Para evitar este tipo de problemas, a W3C regulamentou as linguagens de marcação, o que significa que se a minha página estiver válida de acordo com estas regulamentações, ela é apresentada correctamente e da mesma forma em todos os browsers. Se isto não acontecer então trata-se de um bug no browser, o que acontece frequentemente.

Em suma, gostei bastante de ter feito o site até porque só foi bom para mim, uma vez que a partir de agora posso construir outros sites para outros trabalhos e estar sempre a aperfeiçoar a técnica. A parte mais complicada de fazer foi a parte gráfica, pelas simples razão de que esta exige bastante criatividade e eu nunca tive muito jeito para esse tipo de coisas. Quanto ao resto foi apenas uma questão de ir fazendo a olhar para vários tutoriais que se encontram on-line na internet!

Sara Duarte

Blogue

O Blogue tem sido, como já referimos, uma mais valia para o projecto. Sem o blogue teria sido praticamente impossível a organização do trabalho, uma vez que sempre que tínhamos dúvidas sobre uma tarefa, uma actividade realizada ou por realizar, uma data, ou outro qualquer assunto relevante para o projecto consultávamos o blogue e lá estava tudo à distância de um click. Não precisámos de escrever à mão nem de andar com papel e dossiers atrás, o que foi óptimo. Para além disso, o blogue foi uma mais valia também no sentido de divulgar o projecto pois sempre que alguém pedia informação mais detalhada sobre o mesmo nós dávamos o endereço do blogue para que o pudessem consultar. Todas as pessoas ficaram bastante admiradas com o blogue e com a informação nele contida num sentido positivo, o que nos deixou também muito satisfeitas. Este blogue tem cerca de 67 mensagens subordinadas principalmente a temas de organização e gestão de eventos para que nada faltasse no dia do festival.

Sara Duarte

Documentário

O documentário foi mais um dos nossos subprodutos, mas não é da nossa autoria, isto é, não fomos nós que filmámos nem editámos os vídeos. De qualquer forma falámos com a pessoa que se responsabilizou de nos fazer isso gratuitamente (Ilya Mauter) e pedimos para pôr a dança, a música e as actividades de um modo geral tentando excluir aquela parte da dança em que um dos elementos do grupo (sara Duarte) ficou a meio e os pontos mortos como ligar e desligar som, pôr incenso, acender velas, etc. Pensamos que ficou um documentário bastante simples, mas muito divertido ao mesmo tempo, uma vez que tem muita música, dança, actividades com os alunos, discursos explicativos e outros pontos divertidos passados entre os dois elementos do grupo. Pelo menos serve como recordação!

Sara Duarte

O festival

Para fazermos o relatório do festival baseámo-nos na planificação do festival que está exposta no blogue no tópico “Nova versão do projecto - versão 5 (oficial)” e que foi toda realizada pelo elemento do grupo Sara Duarte. O festival realizou-se no dia 21 de Maio de 2009 com as seguintes actividades:

07:30h – 10:00h: Preparar o espaço, ou seja, dispor os artigos em cima das mesas, colocar os panos à volta das mesas, colocar as flores no chão e acender as velas, dispor as cadeiras e almofadas, dispor os instrumentos musicais, ligar o som, carrinho multimédia, acender os incensos e preparar o resto do ambiente de acordo com as indicações da decoração. (Ter o cuidado de deixar tudo preparado para a primeira e segunda actividade ao nível do carrinho multimédia e dos instrumentos musicais para tocarmos a fim de não perder mais tempo durante o festival, uma vez que já contamos com alguns eventuais atrasos). Durante este tempo foi precisamente isto que fizemos, tentando decorar o espaço para o festival com a ajuda de professores, colegas e outros membros convidados.

10:00h: Início das primeiras actividades do festival. Introdução ao festival da Índia feita por Sara Duarte, recepção dos alunos e professores, explicação do que é um bhajan e apresentação das pessoas que tocaram. Bhajan feito por Sara Duarte (mrdanga), Kalindi dd (harmonium) e Rupa Vilasa (karatalas).

Entretanto os músicos foram rodando pelo que eu tive que sair para me ir vestir e maquilhar no CREM com a Inês a maquilhar-me segundo as orientações da professora pois teria de ser uma maquilhagem propícia à dança, que ela não saberia à partida. Depois de estar maquilhada e de terminar a música em palco pedi a uma pessoa para ficar responsável pelo som e dancei. A primeira dança correu mal porque estava tão nervosa que nem tive qualquer expressão fácil ou mesmo corporal aspectos de máxima importância nestas danças, mas foi a única em que não me enganei na coreografia. Depois disto seguiu-se uma apresentação sobre o Food For Life – Alimentos para a Vida dada pelo responsável da associação, Fernando de Oliveira. Após a palestra segui-se um momento de Kirtan, que é também uma forma de yoga em que as pessoas cantam os mantras ao mesmo tempo que dançam ao som da música, em pé, sendo que esta actividade substituiu a da associação lusa de yoga que entretanto acabou por não comparecer dizendo que não tinha meios de transporte para chegar à escola - sem comentários... Enquanto estas actividades decorriam eu estava a tocar o instrumento - mrdangam – e a Inês estava a vender os bolinhos e os sumos bem como ainda se encarregou de dar chá às pessoas. Até aqui correu tudo bem, a música estava óptima, esforcei me ao máximo para não ficar sem braços a tocar aquilo, mas ao mesmo tempo para tentar fazer com que se ouvisse o som, a dança também se fez e pronto, ninguém percebeu que não havia expressão ou lá o que fosse, o Kirtan também foi um momento engraçado, o resto estava tudo controlado, a máquina a filmar, o homem a cuidar do som, as convidadas também ajudaram a Inês com as lojas lá atrás assegurando-se que nada desapareceria o que foi óptimos para nós. As pessoas estavam a gostar, houve até quem tivesse pedido mais quando o festival terminou e que perguntasse quando é que voltávamos a fazer um evento assim. Houve um grupo de miúdos que vieram ter connosco na rua a dar-nos os parabéns, pessoas que nunca tínhamos visto na vida também o fizeram e outras que até costumam ser bastante antipáticas mostraram-se bastante cordiais. Enfim, foi todo um conjunto de emoções neste dia entre choro e riso que não queremos esquecer. No final da primeira parte do festival, um dos elementos do grupo, Sara Duarte, fez os devidos agradecimentos e deu por encerrada a primeira parte do festival. Durante a hora de almoço fomos festejar e depois voltámos para recomeçar a segunda parte que também foi iniciada ao som de um bhajan feito por (Govinda Sundar, Purusottama e Kalindi) que entretanto terminou para dar lugar a uma palestra sobre a filosofia Vaisnava . Enquanto isto decorreu fomos chamar as turmas às salas e voltámos para o festival já com mais pessoas a fim destas poderem observar a actividade de que seguia que foi a dança da professora Ekanta Bhakti – Bharata Natyam – para a qual também li um texto introdutório. Penso que a dança foi das actividades que mais chamou a atenção das pessoas precisamente por ser tão apelativa e tão incrivelmente complexa. Foi por isso que decidi dançar mais uma vez, sendo que esta dança, apesar de ter sido a que estava mais bonita e bem feita ao nível da expressão corporal e facial, ficou a meio porque, com o sono com que eu estava só me apetecia era mesmo ir dormir! Já a segunda dança que também ocorreu de manhã correu melhor que a primeira, mas enganei-me ali um pouco na coreografia e não faço ideia de como é que consegui recuperar a parte perdida e continuar a dançar como se nada fosse.

Após esta minha última dança teve lugar mais um pouco de música, agradecimentos meus e do professor de Área de Projecto pelo que se encerrou de seguida o festival. A par das actividades em palco tínhamos outras actividades como exposição de artigos culturais e religiosos da Índia; banca com diversos artigos à venda como incenso, livros sobre a Índia e sobre espiritualidade, estátuas indianas, roupas, japa malas, kuntis, brincos, pulseiras, etc; exposição fotográfica subordinada ao tema "Um olhar sobre a Índia"; pintura de mãos com Heenna; vestir Saris, dhotis e kurtas; pinturas de flores na cara e corpo com cores vivas, naturais; exposição de pinturas em seda e distribuição de chá fresco e bolas doces pela audiência.

Em suma, adorámos fazer este projecto, foi sem dúvida o dia mais divertido que tivemos até hoje e esperamos que um dia mais tarde ainda nos possamos rir das quase agressões físicas que fizemos uma à outra, mas realmente foi fantástico, até porque consideramos que ultrapassámos em muito as expectativas iniciais para o festival.

Este projecto foi, então, a conclusão final do trabalho que houve ao longo do ano que sofreu várias alterações ao longo do ano principalmente ao nível do local da sua apresentação, sendo que haveria sempre a hipótese de não realizarmos o festival e apresentarmos um relatório como o que estamos a apresentar agora, mas fictício. Um dos elementos do grupo, Sara Duarte, discordou deste último ponto desde o início do ano, mas para o outro elemento do grupo, Inês Veladas, esse teria sido um meio mais viável de realizar o festival. Facto é que o realizámos desta forma e nem por isso estamos arrependidas. Apesar de tudo, valeu a pena.

(Informações mais detalhadas sobre todos os tópicos aqui mencionados estão no blogue, daí não termos repetido informação.)


Sara Duarte N° 20 12° 5ª
Inês Veladas N°9 12° 5ª
Área de Projecto 2008/2009

Agradecimentos

O Grupo 2A reservou este espaço para agradecer a todas as pessoas que contribuíram para o nosso projecto aos mais variadíssimos níveis:

Membros do Conselho Executivo;
Prof. Emanuel Frade (Filosofia);
Prof. Abílio Barroso (Sociologia);
Prof. Sérgio Pereira (Educação Física);
Prof. Francisca Alegre (Português);
Prof. Lurdes Figueiredo (Matemática);
Prof. Carlos Chora (Economia);
Profs. e alunos que se disponibilizaram a assistir ao festival;
Colegas da turma que se disponibilizaram a assistir ao festival;
Colegas que se disponibilizaram a ajudar no festival (Rita, Bárbara, Yin, João Pinho, Mafalda);
Dra. Ana Júlia Nobre (CREM);
D. Susana;
D. Graça;
D. Luísa;
D. Filomena;
D. Leonor;
Sr. Dias;
D. Ana Cândido;
Associação Vegetariana Portuguesa;
Membros da ISKCON;
Templo Radha Krishna;
Professoras de dança (Ekanta Bhakti e Damodara Prya);
Professor de mrdanga (Kirtana Rassa);
Rupa Vilasa (aluguer da carrinha - MARL - flores);
Fernando de Oliveira (Responsável pelo Food For Life - Portugal);
Bárbara Araújo (Fotógrafa);
Ilya Mauter (filmou e criou o DVD);
Kalindi Mauter (Cantora);
Fabiano Bolanho (Cantor);
Oleg Orekhov (Técnico de som e músico);
Irina (supervisionamento das mesas e artigos);
Loja Espiral (empréstimo de artigos);
Cláudia Sousa (actriz que cedeu os guiões para o teatro);
Clarinda Oliveira (Fato de dança - Bharata Natyam);
Sr. Luís;
Irma (Fato de dança - Kathak);
Rodrigo Tadeu (gerente do restaurante vegetariano onde almoçámos);
Embaixada da Índia;
Guia do Museu do Oriente;
Mahananda;
Cléo (artigos indianos);
Naina (artigos indianos);
Quem inventou a internet;
Outras pessoas importantes cujos nomes desconheço como alguns professores que ajudaram a fazer o enquadramento teórico das fotografias e cederam gentilmente cds de música ambiente como os do Ravi Shankar.

Muito Obrigada a todos!

Sara Duarte
Inês Veladas
12° 5ª 2008/09
Área de Projecto
Prf. Emanuel Frade

terça-feira, 2 de junho de 2009

Teatro "Gopis"

Radha e Krishna em Vrindavan


Apresentador (em contacto directo com o público) dá uma explicação de que tudo o que existe é uma obra de Sri Krsna e que todo o ser humano deve ter uma apreciação pelas facilidades que Deus, Krsna, criou para a nossa vida na forma de luz, água, sol, etc. Entretanto, para amar essa pessoa maravilhosa, temos de conhecer mais intimamente a sua personalidade e actividades. Hoje vai falar-se de um incidente que, entre outros, provocaram a vinda de Sri Krsna como seu devoto - Sri Caitanya Mahaprabhu.

Cena 1


Narrador: Há muito tempo atrás, na aldeia de Vrindavan, Srimati Radharani e as suas amigas, as gopis, estavam a fazer preparativos para receber Sri Krsna.
(Rada e as gopis entram em cena, cantando Jaya Krsna, jaya Krsna, Krsna, Jay Krsna, jay Sri Krsna)
Vishakha: Oh Radhe! Estás tão bonita! Certamente que Krishna ficará muito contente ao ver-te.
Radha: Oh Krsna! Krsna! Minhas queridas amigas, onde está Krsna afinal? Não devia já estar aqui, no meu bosque?
Lalita: Sim, minha querida Radha, creio que Krishna está um pouco atrasado!
Vishaka: Um pouco é favor! Não sei porque é que está a demorar-se tanto! Talvez tenha acontecido alguma coisa. Oh Radhe, acho por bem que envies uma mensageira à sua procura.
Radha: Sim, minha querida amiga, é uma excelente ideia. Estou a ficar muito preocupada, será melhor chamar uma mensageira o mais rápido possível.
Mensageira (aparece em cena): Minha querida Radha, aqui estou eu, mais rápida que o vento, para satisfazer os teus desejos e servir-te.
Radha (suplicando): Minha querida gopi, por favor, peço-te, procura em todos os recantos da floresta de Vrindavan. Preciso de saber onde está Krsna.
Mensageira: Minha querida Radha, os teus desejos são ordens. Não te preocupes, voltarei de seguida com novidades.
(gopis saem de cena)
Mensageira (aflita): Krsna! Krsna! Por favor aparece! Ai, ai, ai! Onde está Krsna? Já percorri quase toda a floresta e não consigo saber nada dÉle. Estou a ficar aflita. Como posso aparecer diante de Radhika sem cumprir a minha missão. Oh! O que é isto? Parece que estou a ouvir passos, será Krsna?
Gopi (apanha um susto) Oh! Que susto! Mas de onde apareceste tu? O que estás a fazer aqui? Este bosque pertence a Candravali. Quem te deu autorização para entrar?
Mensageira (orgulhosa): Minha querida gopi, para tua informação eu estou a cumprir uma missão muito importante!
Gopi: Uma missão muito importante. Hum! Estou muito curiosa acerca dessa tua missão. Não podes dizer-me qual é?
Mensageira: É, poder eu posso, mas estou a ver que tu és uma gopi do grupo inimigo e por isso podes ter a certeza que nunca te direi que a minha missão é procurar Krsna, para satisfação da minha querida Srimati Radhika.
Gopi (trocista): Ó sua tola, estou a ver que com essa inteligencia não foste capaz de perceber que Krsna está com Candravali! Agora vai-te embora daqui e diz à tua Gopi que Krsna está muito bem acompanhado!
(Gopi do grupo de Candravali saí de cena)
Gopi: Uma missão muito importante. Hum! Estou muito curiosa acerca dessa tua missão. Não podes dizer-me qual é?
Mensageira: É, poder eu posso, mas estou a ver que tu és uma gopi do grupo inimigo e por isso podes ter a certeza que nunca te direi que a minha missão é procurar Krsna, para satisfação da minha querida Srimati Radhika.
Gopi (trocista): Ó sua tola, estou a ver que com essa inteligencia não foste capaz de perceber que Krsna está com Candravali! Agora vai-te embora daqui e diz à tua Gopi que Krsna está muito bem acompanhado!
(Gopi do grupo de Candravali saí de cena)
Mensageira: Não posso crer! Agora, o que vou eu dizer às minhas queridas amigas? Radharani vai ficar muito zangada... e eu queria tanto levar-lhe boas notícias. Mas que triste, é por vezes, o destino de uma mensageira!
(Aparece Vishakha e Lalita)
Visakha: Ah! Vejo que a mensageira está a chegar. Radhe! Radhe!
Radha(limpando as lágrimas):Sim, minha querida Vishakha...
Vishakha:Por favor Radhe, acalma-te... Chegou a mensageira e concerteza vai dizer-nos algo sobre Krsna. Não precisas de chorar mais!
Radha (dirigindo-se à mensageira):Oh minha querida gopi, não imaginas como fico contente ao rever-te! Agora que chegaste nasceu uma nova esperança no meu coração, pois tenho a certeza que me trazes notícias de Krsna.
Mensageira: Bem, na verdade, eu trago notícias, só que não são muito boas...
Radha(aflita): O quê? O que dizes? Aconteceu alguma coisa a Krishna? Magoou-se, está doente? Por favor, diz-me diz-me...
Mensageira (chora): Oh Radhe, eu fui à procura de Krsna, como tu me pediste, mas sem saber, entrei no bosque de Candravali. De repente apareceu uma gopi... apanhou um valente susto quando me viu, mas logo de seguida me deu a pior das notícias: Krishna está com Candravali!
Desculpa! Não queria trazer-te estas notícias mas não posso mentir-te!
Radha (furiosa): Oquê? Krishna está com Candravali? Como se atreve! Ele não merece que chorem por ele! Vou limpar todas as minhas lágrimas! Lalite! Vishakhe!
Vishakha: Sim, minha querida amiga...
Radha (muito furiosa): Quando o filho de Nanda Maharaja aparecer, barrem-lhe o caminho e não o deixem entrar no meu bosque! Eu não o quero ver nem pintado de ouro! Se ele pensa que me engana!Por favor, façam o que vos digo.
(Radha sai de cena, Lalita e Vishaka caminham em frente, até à entrada do Kunja)
Visakha: Ah! Vejo que a mensageira está a chegar. Radhe! Radhe!
Radha (limpando as lágrimas):Sim, minha querida Vishakha...
Vishakha:Por favor Radhe, acalma-te... Chegou a mensageira e concerteza vai dizer-nos algo sobre Krsna. Não precisas de chorar mais!
Radha (dirigindo-se à mensageira):Oh minha querida gopi, não imaginas como fico contente ao rever-te! Agora que chegaste nasceu uma nova esperança no meu coração, pois tenho a certeza que me trazes notícias de Krsna.
Mensageira: Bem, na verdade, eu trago notícias, só que não são muito boas...
Radha(aflita): O quê? O que dizes? Aconteceu alguma coisa a Krishna? Magoou-se, está doente? Por favor, diz-me diz-me...
Mensageira (chora): Oh Radhe, eu fui à procura de Krsna, como tu me pediste, mas sem saber, entrei no bosque de Candravali. De repente apareceu uma gopi... apanhou um valente susto quando me viu, mas logo de seguida me deu a pior das notícias: Krishna está com Candravali!
Desculpa! Não queria trazer-te estas notícias mas não posso mentir-te!
Radha (furiosa): Oquê? Krishna está com Candravali? Como se atreve! Ele não merece que chorem por ele! Vou limpar todas as minhas lágrimas! Lalite! Vishakhe!
Vishakha: Sim, minha querida amiga...
Radha (muito furiosa): Quando o filho de Nanda Maharaja aparecer, barrem-lhe o caminho e não o deixem entrar no meu bosque! Eu não o quero ver nem pintado de ouro! Se ele pensa que me engana!Por favor, façam o que vos digo.
(Radha saí de cena, Lalita e Vishaka caminham em frente, até à entrada do Kunja)

Cena 2

(Entra Krsna, cabisbaixo)
Krishna: Bem, acho que estou um bocado atrasado...
Vishakha (trocista): Atrasado? Atrasado para quê?<
Krishna: Ora, minha querida Vishakha, creio que estou atrasado para o meu encontro com Radha.
Vishakha (ainda mais trocista): Talvez para a próxima possas sair um pouco mais cedo do bosque de Candravali...
Krsna (embaraçado): Umm... ummm...Minha querida gopi, quem te disse tão grande mentira?
Lalita(furiosa): Se a mentira fosse música, serias um saxofone! Bem se vê, na tua cara, o teu ar culpado! Para além de isso, sabemos de uma fonte ultra secreta, que estavas acompanhado por Candravali e as suas amigas.
Krsna: Mas eu... Na verdade apenas me dirigi ao bosque de Candravali para informá-la que a minha vida e alma é Srimati Radhika!
Vishakha: Como posso eu acreditar em ti Krsna? Deixa que te diga que a minha querida gopi está farta de chorar por tua causa... Hoje por causa disto, amanhã por causa daquilo... Que desculpas terás tu mais para inventar? Mas fica a saber, hoje, Radha não chorará mais por ti, ela proibiu-te de entrar no seu bosque!
Krsna: Mas Vishaha, se não me deixam entrar vou ficar muito triste e vou chorar muito!
Vishakha: Não me impressionas com a tua lamentação. krishna! Fica a saber que tal como Radha está a chorar por ti, também tu, no futuro, tu terás de chorar por ela.
Krsna: Mas, mas, eu...
Vishakha: Cala-te e vai-te embora, e lembra-te se não queres ir a bem, vais a mal!
Lalita: Sim, vai-te embora!
(Vishakha e Lalita viram costas a Krsna e desaparecem)

Cena 3

Krsna (chora caminhando): Oh! Mas que tristeza a minha, como posso viver sem olhar a face de Radha... Como vou eu aguentar estar longe dela?O Radha! Radha! Por favor, aceita-me!
(Krsna começa a cantar Jay Radhe Jaya Radhe Radhe Jaya Radhe Jaya Sri Radhe e chega à beira do Rio Yamuna)
Krishna: Oh Yamuna, estou tão triste. Quem me pode aliviar este sofrimento? Sem ver a Radha eu não posso mais viver, nem respirar, nem caminhar, nem outras palavras acabadas em ar, como falar, dançar, cantar, e a minha flauta tocar!
(Krishna chora muito alto)
Yamuna (agitando as suas ondas): Krishna! O que se passa?
Krishna (lamentando-se): Minha querida Yamuna devi, nem sabes o que me aconteceu...
Yamuna (aflita): O que te aconteceu, Krishna? Porque choras tanto?
Krishna(chora): Oh Yamuna! Radha não me deixa entrar no seu jardim porque me encontrei com Candravali e cheguei tarde ao encontro com ela.
Yamuna (Chora): Oh Krishna, não chores, porque se tu choras, eu também choro, e então todas as gotas de água que vivem no meu leito vão começar a chorar, e vai criar-se uma grande inundação de lágrimas que será uma desgraça para as pessoas da aldeia e para os bichinhos da floresta. Estás a ver, já estou a transbordar de água e a molhar toda a gente!
(manda-se água para cima do público)
Krishna: Minha querida Yamuna, eu bem gostaria de parar de chorar, mas não consigo. Por favor, alguém me ajude! Não sei mais o que fazer!
Buuuuuuuuuuhhhhhhhhhhhhhhh! (Choro Colectivo)
(aparece em cena Vrinda Devi)
Vrinda devi: Quem está a chorar desta maneira, aqui, à beira do rio Yamuna?
Krsna (choroso): Sou eu, Krishna! Buuuuuhhhh!
Vrinda devi (admirada): Krishna! Quase que nem te reconheço, assim, lavado em lágrimas.
Krsna: Minha querida Vrinda devi, as gopis proibiram-me de entrar no bosque de Radharani!
Vrinda devi: Oh! Krishna proibido de entrar no bosque de Radha? Como pode ser isso? Ai Krishna, Krishna! Com certeza andaste a fazer das tuas. Por que razão te proibiram as gopis de entrar, assim, sem mais nem menos?
Krishna (envergonhado): Bem, eu, eu...
Vrinda: Tu oquê, Krishna?
Krishna: Pronto. Eu digo. Eu fui muito mauzinho! Na verdade a culpa é toda a minha, porque se eu não tivesse ido ao bosque de Chandravali, estaria agora com a minha querida Radha. E agora estou neste estado, quase a morrer de tristeza! Buhhhhhh!
Vrinda: Oh Krishna! Quero ver com que corda vais atar este sapato! Certamente que te terei de dar uma ajuda. Deixa-me pensar... o que poderemos nós fazer...
Krishna: Despacha-te a pensar, por favor, estou a sofrer muito!
Vrinda devi: Oh Krishna, como queres tu que eu pense numa solução contigo a gritar dessa forma? Por favor, acalma-te!
Krishna: Está bem.
Vrinda devi: Ora bem, não será fácil, nada fácil, mas deverá haver alguma forma. Deixa cá ver. Não, assim não pode ser. Assim também não e assim tão pouco...
Krishna (impaciente): Então?
Vrinda devi: Por favor Krishna, deixa-me pensar sossegada!Ora deixa cá ver... É ISSO! JÁ TENHO A SOLUÇÃO!
Krishna: Ai! Não me digas que descobriste uma forma de convencer radha a deixar-me entrar no seu jardim!
Vrinda devi: Isso mesmo! Este plano não pode falhar! Escuta com atenção, a minha ideia genial!
Krishna: Minha querida Vrinda devi, sou todo ouvidos!
Vrinda devi: Meu querido Krishna, todos sabemos que és o vaqueirinho mais atractivo de Vrindavan. O teu belo sorriso, o teu cabelo negro encaracolado, a pena de pavão que decora o teu turbante, a tua linda pele azulada, a tua roupa amarelo brilhante, a tua flauta melodiosa são um festival para os olhos de todos os habitantes de Vrindavan, mas hoje, meu querido Krishna, terás de desistir de tudo isso.
Krishna: Mas, Vrinda Devi!
Vrinda devi: Escuta muito bem Krishna: Terás de Raspar a cabeça, vestir uma roupa cor de açafrão, trocar a tua pele azulada por uma pele de cor dourada e abandonar a tua flauta e pena de pavão.
Krishna: Muito bem, Vrinda devi. Se achas que assim poderei rever Radharani, estou disposto a abandonar tudo. E é já!
(Trocar Krsna por Caitanya Mahaprabhu)
Vrinda devi: Oh!
Krishna: Achas que com este disfarce Radharani me deixará entrar no seu jardim?
Vrinda devi: Eu não acho! Tenho a certeza! Agora toma atenção: Deves caminhar na direcção do bosque de Radharani. Uma vez lá, dizes a Lalita e Vishakha que és um homem santo, um mendicante, na ordem renunciada da vida, mas não as deixes saber que o que realmente estás a mendigar é o amor de Radharani! Diz-lhes que Deus te deu o dom de ler o futuro nas linhas da testa e pede-lhes para ver Radha.
Krishna: Oh! Vrinda devi! Estou-te eternamente agradecido! Se não fosses tu, teria já abandonado o meu corpo, aqui, às margens do Yamuna.
(Vrinda devi saí de cena)

Cena 4

(Krishna vai cantando os nomes de Radha pelo caminho, mas quando vê as gopis cala-se imediatamente)
Sannyasi (dirigindo-se para Lalita e Vishakha): Minhas queridas gopis, é aqui a entrada do bosque de Radharani?
Vishakha e lalita (tristes): Oh sim, aqui é a entrada do bosque de Radharani.
Sannyasi: Mas, minhas queridas gopis, o que se passa, porque estão tão tristes?
Vishakha: Como podemos estar felizes quando o único motivo da nossa existência, Radha, se o seu coração se encontra agora perdido em regiões distantes?
Sannyasi: Radharani sofre? Mas qual é o motivo?
Vishakha e lalita (tristes): Krishna, sempre Krishna. O filhode Maharaj Nanda.
Sannyasi: Eu creio que posso ajudar a vossa amiga...
Vishakha: Oh sannyasi Thakur, não há nada a fazer. Radharani entrou num estado mental contraditório. Por um lado, não quer ver Krishna, por outro, sofre por ele não estar presente diante dela! A sua face está pálida e o seu olhar perdeu a expressão. Não come, não dorme e não fala.
E nós, que somos as suas queridas amigas, não podemos mais aguentar esta situação. (começam a chorar)
Sannyasi: Acalme-se minhas queridas gopis. Eu creio que posso ajudar-vos.
Vishakha e lalita: Duvido. Como?
Sannyasi: Na verdade, eu posso prever o futuro e estou certo que as minhas previsões poderão trazer algum alívio ao coração da vossa amiga.
Vishakha: Nós vivemos para ver Radha feliz, caso contrário, somos como flores murchas no deserto. Por isso, reverendo sannyasi, gostariamos, para alívio de todos, que desvendasses o futuro de Radha e assim, com as tuas palavras sábias, que cortasses a raiz do seu sofrimento. Por favor, vem connosco. Nós levamos-te até Radha.
(aparece Radha)
Vishakha: Minha querida Radha, trouxe-mos até aqui este homem santo. Ele diz-se capaz de prever o futuro. Pensamos que poderá ajudar-te...
Radha (voz de sofrimento): Meu querido Sannyasi, não creio que nada neste mundo possa aliviar o peso que sinto no meu coração. Mas, por respeito à tua personalidade santa, permitirei que leias o meu futuro. Aqui tens a minha mão.
Sannyasi: Oh! Não.. Eu não sei ler o futuro nas linhas da mão. A minha especialidade é ler as linhas da testa.
Lalita: Não pode ser. Radha não mostra a sua face a mais nenhum homem, além de Krishna.
Sannyasi: Bem, sem que removam o véu, não poderei fazer nada! Oh minhas queridas gopis! Eu sou um homem santo! Para mim não há diferença entre um homem, uma mulher, um elefante, uma vaca, um Brahmana ou um cão, pois em cada um destes seres eu só vejo a presença de Deus e nada mais! Eu não sou um homem comum. Podem remover o véu da vossa amiga e ficar tranquilas quanto a isso.
Radha: Muito bem, falando palavras sábias, provaste a tua santidade. Por essa razão, vou remover o meu véu, para que possas ler as linhas da minha testa.
Sannyasi: Muito bem!
(Radha remove o véu e ambos soltam um grito de admiração quando olham um para o outro)
Narrador: Ao ver a face de Radha, cuja beleza supera a do lotus florido ao luar, Krishna não pode aguentar mais o seu disfarce!
(Troca de fantoches, sannyasi por Krishna)
Krishna (olhando para Radha): Minha querida Radha, um segundo sem ti é como uma eternidade!
Radha (olhando para Krishna): Meu querido krishna, porque demoraste tanto?
(O teatro termina com um festival em que todos vão dançar a música "jaya radha, jaya krsna, jay vrindavan")

Teatro "Bhumi, A Mãe Terra"

Abaixo encontra-se uma das peças de teatro que ainda conseguimos arranjar para o festival, mas que, infelizmente, já não conseguimos representar. Ficará para uma próxima vez!

Bhumi, A Mãe Terra

PERSONAGENS E FIGURINO

-Bhumi: longo manto branco atado ao pescoço; chifres prateados enfeitados.

-Brahma: máscara com 3 faces e elmo dourado; saia com armação em forma de flor de lótus; roupa de dança de qualquer cor; jóias.

-Krishna: choli azul escuro; calças amarelas; lenço vermelho à cintura; cinturão dourado; coroa dourada com pena de pavão; brincos, colares, pulseiras, tornozeleiras.

-Radharani: Gopi dress com véu transparente; jóias.

-Dançarina: roupa de Krishna sem coroa e sem cinturão.


ADEREÇOS

-Tecido branco e leve (oceano de leite);

-2 fantoches de vaca;


PARTICIPANTES

-Silvana: Bhumi; Radharani.

-Eurica: Dançarina(P3) ; Krishna.

-Manu: Brahma

- : Narrador (voz off)

-Fabiano: mridanga e voz

-Cláudio: flauta

-Rui: Audiovisuais


VOZES

Voz do narrador (gravada); Voz de Bhumi; Voz de Brahma.


BANDA SONORA

1. Ravi Shankar, "Mangalam"

2. Passagem ao planeta de Vishnu

3. Música alegre para entrada de Krishna

4. Música romântica para Radha e Krishna, sons de floresta e flauta.

5. Música suave com flauta

BHUMI, A MÃE TERRA

I ACTO

CENA 1

-Bhumi na penumbra com o corpo enrolado no manto.

-Imagens de guerra e devastação projectadas no cenário.

Bhumi Devi, a nossa querida Mãe Terra, andava muito triste. O seu imenso e acolhedor corpo estava ameaçado. Reis e generais gananciosos lutavam constantemente para se dominarem uns aos outros. Nunca estavam satisfeitos e queriam sempre mais. A guerra destruía os bosques, os animais perdiam as suas casas, as pessoas estavam infelizes e não tinham como cuidar da Terra.

Bhumi, a Deusa da Terra assumiu a forma de uma vaca e foi ter com o Senhor Brahma, derramando lágrimas pelo caminho. Brahma, o Criador do Universo, estava sentado numa bela flor de lótus.

-O corpo de Bhumi desenrola-se e surge a cabeça com belos chifres prateados. Brahma entra em cena. Fica sentado num plano mais elevado. Bhumi caminha lentamente em direcção a Brahma.

CENA 2

Mãe Bhumi disse ao Senhor Brahma:

- Querido Pai, és a pessoa mais bondosa da Criação, por isso foste escolhido para nascer na flor de lótus que brota do umbigo do Senhor Vishnu.

- Vishnu, o mágico Supremo, deu vida à natureza simplesmente com o Seu olhar. A natureza engravidou e deu à luz oito filhos: a água, a terra, o ar, o fogo, o éter, a mente, a inteligência e o falso ego. Depois, fez-me nascer do seu umbigo e instruiu-me para meditar durante mil anos. Após esse tempo, deu-me a inspiração para que eu pudesse misturar esses oito elementos. Criei as estrelas e os planetas e todos os seres que habitam neles - semideuses, anjos, seres humanos, animais, plantas e montanhas. Pintei tudo com belas cores, e criei a chuva, para que da Terra brotassem alimentos saborosos.

CENA 3

-Música 1. Brahma e Bhumi ficam parados. Dançarina faz uma pequena coreografia alusiva à Criação do Universo.

Dançarina sai de cena.

CENA 4

- Mas agora está tudo desequilibrado! O meu corpo sofre com a guerra, o sangue de pessoas e animais inocentes queima a minha pele. Muitos me destroem e poucos me protegem. Tento servir a todos, mas preciso de ajuda para manter o solo fértil e fazer nascer as plantas; para manter a água limpa e deixar viver os peixes .

- Para manter o céu limpo e deixar voar os pássaros.

- Por isso peço a tua ajuda!


II ACTO

CENA 5

-Música instrumental em simultâneo com a voz do narrador. (Música 2)

Brahma pensou um pouco e encontrou uma solução. Convidou então Bhumi Devi para acompanhá-lo até ao planeta onde vive o Senhor Vishnu. Quando chegaram à praia do oceano de leite, prestaram reverências ao Senhor Vishnu e dedicaram-Lhe orações.

-Brahma e Bhumi caminham desenhando um infinito no chão. Terminam no meio, virados para o público.

-É estendido um tecido branco leve que simula o oceano de leite.

-Imagem projectada de Vishnu. Brahma e Bhumi fazem-lhe uma saudação. Bhumi fica ajoelhada, de mãos postas e postura submissa. Brahma fica em postura de lótus, meditando.

Brahma sentou-se a meditar até sentir a mensagem do Senhor Vishnu no seu coração. Depois transmitiu essa mensagem à desolada Mãe Bhumi.

- Eis a mensagem de Vishnu: Ele próprio nascerá na Terra na Sua forma original, como Krishna. Nessa altura, irá aliviar todo o teu sofrimento.

- Por favor, fala-me um pouco mais de Krishna. Como é Ele, o que faz, como vai salvar-me?

- Brahma e Bhumi retiram-se do palco.

III ACTO

CENA 6

-Música 3 (alegre, vozes de crianças). Krishna entra saltitante e com ar brincalhão, com as mãos atrás das costas.

Krishna é a pessoa mais atraente de toda a Criação, porque Ele é a fonte de tudo o que existe. É amigo dos animais e da natureza, por isso vai nascer como um menino pastorzinho de vacas. A vaca é o animal preferido de Krishna!

-Krishna tira as mãos de trás das costas, tem um fantoche de vaca em cada mão. Faz alguns movimentos de interacção com as vacas.


PROCURAR PASSATEMPOS INFANTIS CÓMICOS DE KRISHNA

Movimentos soltos e brincalhões, num plano baixo, chão.

- Krishna é a fonte de tudo, e está presente em cada átomo, e também no coração de cada ser vivo. Mas para além disso é também uma pessoa. O Seu belo corpo é de um tom negro azulado. Ele possui plenamente várias qualidades: é o mais belo, o mais forte, o mais rico, o mais renunciado, o mais inteligente e o mais famoso.

- Mas nem sempre Ele Se apresenta como Deus, senão não teria amigos com quem brincar. Com o Seu poder místico, Ele ilude os Seus companheiros, que assim O vêem como uma simples criança.

- Alguns vêem-nO como o filho mais querido e só pensam em protegê-lO. Outros vêem-nO como o melhor dos amigos e fazem com ele todo o tipo de brincadeiras.

CENA 7

PASSATEMPO QUE MOSTRE A PASSAGEM DE KRISHNA DA INFÂNCIA À ADOLESCÊNCIA

IV ACTO

CENA 8

-Krishna coloca-se em posição de tocar flauta e faz um olhar sedutor.

As Suas amiguinhas vêem-nO como um rapaz encantador que derrete os seus corações. De todas elas, a favorita de Krishna é Radharani, que é a mais bela menina e atrai Krishna pelas Suas qualidades. Na verdade, ela é a única pessoa que consegue dominar Krishna porque tem o coração mais puro e pleno de Amor.

-Música 4. Músicos entram em cena. Radharani entra em cena pelo lado oposto.

-Coreografia que mostra paixão emtre Radha e Krishna. Radha sai do palco e Krishna segue-a. PASSATEMPO DE RADHA E KRISHNA

V ACTO

CENA 9

-Brahma entra em cena.

- Quando Krishna nascer no planeta Terra levará consigo um pouco da Sua morada transcendental. Levará a beleza da Sua aldeia, os Seus amiguinhos, as amigas, os pais, e o Seu irmão Balarama. Juntos irão pôr fim a todos aqueles que tentam destruir a nossa amada Mãe Terra. Todo o universo irá transbordar de Bondade, Paz e Amor. As florestas voltarão a estar habitadas por belos animais e plantas, as pessoas ficarão mais pacíficas e voltarão a apreciar a beleza da Terra.

-Brahma sai do palco.

Com esta mensagem animadora, Brahma conseguiu tranquilizar Bhumi Devi, e voltou então ao seu planeta.

CENA 10

-Música 5. Bhumi vai entrando lentamente pelo lado oposto. Projecção de belas imagens da Terra (paisagens, praia, chuva como se fossem lágrimas). Imagem do planeta Terra. Bhumi faz uma saudação à Terra e permanece ajoelhada.

Bhumi, a vaca mansa derramou sobre a praia lágrimas de felicidade, porque entendeu que Krishna jamais a abandonaria. Ele faria despertar nas pessoas a consciência de que a Terra é a morada de todos, e por isso cabe a todos o papel de preservá-la.

CENA 11

-Manu sem máscaras e Dançarina entram um de cada lado. Bhumi tira o manto branco. Tem por baixo um sari florido. Manu e Dançarina pegam nas pontas do sari e fazem movimentos com o tecido. Bhumi caminha até ficar à frente do sari e faz alguns movimentos de dança que expressem alegria e Paz. Manu e Dançarina colocam o sari sobre os ombros de Bhumi.

Respeitar a natureza é respeitar Deus, porque a Terra é uma criação divina. Se compreendermos isto, podemos sentir a presença de Krishna em todo o lado e até ouvir a doce melodia da Sua flauta. Conseguem ouvi-la?

- Os três inclinam-se, ouvindo a flauta de Krishna. Sorrindo, saem do palco como se seguissem o som da flauta.

Música 1 - Ravi Shankar, Chants of India, "Mangalam" (Cena 3)


Bhumimangalam -Possa haver tranquilidade na terra

Udakamangalam -na água

Agnimangalam-no fogo

Vayumangalam-no vento

Gaganamangalam-no éter

Suryamangalam-no sol

Chandramangalam-na lua

Jagatmangalam-no universo

Jivamangalam-em todos os seres vivos

Dehamangalam-no corpo

Manomangalam-na mente

Atmamangalam-no espírito

Sarvamangalam Bhavatu Bhavatu Bhavatu (3x) - possa haver tranquilidade em toda a parte e em toda a gente.


Música 3 - Jagannatha Suta, Krishna he, "Krishna he" (Cena 6)

Passatempos infantis de Krishna

-Krishna rouba manteiga: as gopis queixam-se a mãe Yashoda que o seu filho Krishna rouba a manteiga e o iogurte que elas penduram nas janelas. Para chegar aos potes de barro, Krishna coloca vários objectos e trepa até lá chegar. Distribui a manteiga pelos macacos e depois come até não poder mais.

-Krishna brinca com os amigos: quando estão na floresta, Krishna e os vaqueirinhos gostam de imitar os animais (pavão, cuco, macaco, sapo), tocam instrumentos, batem palmas e fazem caretas no reflexo da água. Também fazem piqueniques, decoram-se com guirlandas, dançam e cantam, e lutam por brincadeira. Jogavam à bola com frutas, brincavam à cabra-cega.


-Krishna fala com os animais: Todos os animais amam Krishna. Ele não só reciproca com os seus sentimentos, como fala as suas línguas.

Passatempos Juvenis de Krishna

-Krishna rouba os saris das gopis: um dia as gopis foram tomar banho no rio Yamuna e deixaram as suas roupas nas margens. Krishna sabia que todas as gopis o amavam e queriam casar com Ele. Então, Krishna roubou as roupas, subiu a uma árvore e disse às gopis que teriam que ir até ele uma por uma e pedir que lhes devolvesse as roupas. As gopis ficaram embaraçadas, mas acabaram por fazer a vontade de Krishna.


-Krishna atrai Radharani com a Sua flauta

-Radha e Krishna: Quando estavam separados, Radha não parava de falar da beleza e das qualidades de Krishna. Radharani é aquela que atrai o todo-atractivo Krishna.